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Minha curadoria de leituras para quem busca mergulhar no oceano das marcas e seus atravessamentos. Branding está para além dos livros acadêmicos; é preciso entender de gente, cultura, antropologia e interseccionalidade. A seleção está em ordem alfabética.
Administração de Marketing
A Bíblia. Todo o universo do Marketing e seus principais atravessamentos estão nessa obra. Na parte 4 ele fala especificamente sobre construir marcas fortes. O imenso é imenso e tem quase 800 páginas? Sim. Mas é indispensável se você quer mergulhar mesmo no assunto enquanto profissional da área.
Essencialismo
Sempre tive dificuldade em dizer "não" e esse livro traz reflexões e ações práticas nesse sentido.
O Greg McKeown apresenta um método para identificar o que é vital e eliminar todo o resto, para que possamos dar a maior contribuição possível àquilo que realmente importa.
Lovemarks
Kevin Roberts é enfático: as marcas precisam transcender a lealdade do consumidor com uma conexão emocional profunda, transformando-se em "lovemarks". O autor defende que as lovemarks combinam amor e respeito, criando uma relação íntima e duradoura com os consumidores, baseada em emoções, experiências e valores compartilhados, reforçando a importância de emocionar e inspirar os clientes e destacando que as lovemarks não apenas satisfazem as necessidades funcionais, mas também atendem aos desejos e aspirações mais profundos das pessoas, fazendo parte de suas rotinas. Ah, e a diagramação é linda!
O que é arte?
Nessa obra o Tolstói questiona a natureza e o propósito da arte, argumentando que a verdadeira arte deve ser acessível e compreensível para todos, além de promover valores morais e emocionais universais. Ele critica a arte elitista e busca uma definição que a coloque a serviço da humanidade, destacando a importância da simplicidade, autenticidade e conexão emocional para uma verdadeira expressão artística. Gosto da maneira que ele elabora sobre a verdadeira arte ter o dever de ser capaz de transmitir sentimentos e inspirar uma transformação moral e espiritual nos espectadores.
Roube como um artista
Não precisa ser gênia/o para usar sua criatividade e esse livro vai te provar isso. Vi um monte de gente lendo e pensei "ah, mais um livro hype que não agrega" e... me ferrei. Me apaixonei pela obra e pelo autor. Austin tem humor e me trouxe para um lugar tranquilo onde pude entender o meu ser criativo como força motriz do meu trabalho.
A lógica do Consumo
Martin Lindstrom procura apresentar ao leitor os bastidores das pesquisas que explicam por que determinado produto vende e mostra como o cérebro das pessoas responde aos muitos estímulos da propaganda. O autor apresenta casos reais de estudos de neuromarketing para desfazer mitos como, por exemplo, o impacto do sexo na mente do consumidor.
Eu, eu mesmo e minha selfie
Pedro Tourinho escreve com um jeitinho bem gostoso sobre a importância de cuidarmos da nossa imagem pública, trazendo análises sobre narcisismo entre os gregos até chegar nas selfies.
Um bom livro para você começar a se conscientizar sobre o assunto - que se estende para o que chamamos aqui de marca pessoal.
O herói e o fora-da-lei
As primeiras considerações sobre o conceito de arquétipo surgem lá na primeira metade do século XX por Carl Jung - mas não foi ele quem inventou e não para em sua obra.
No caso das marcas é a obra "O Herói e o Fora-da-lei" que direciona a contação de suas histórias e gera conexão significativa com pessoas. Arquétipos criam atalhos mentais que ajudam na tomada de decisão em situações em que encontramos produtos similares.
Personal Branding
Leitura básica para entender o conceito de marca pessoal, a obra Personal Branding traz ferramentas, conceitos e exercícios para que você se reveja e entenda quais as percepções que busca projetar no mundo. Aluna/o de consultoria tem esse aqui na cabeceira! 🤓
The Brand Gap
O conceito "brand gap" (ou abismo da marca) foi cunhado por Marty Neumeier, um dos responsáveis pela gestão da marca de empresas como a Apple, Adobe, Kodak e HP, para expressar o espaço que se cria quando os pensadores estratégicos de uma organização não estão alinhados com os pensadores criativos. Leitura gostosa e fundamental para pensar Branding.
Brandsense
Pra gente que vê campanhas cada dia mais iguais e tudo muito pasteurizado, essa obra propõe a construção de experiências através dos canais sensoriais (visão, audição, olfato, paladar e tato). Quantas marcas você conhece que se utilizam dessas ferramentas? Lindstrom nos dá argumentos fortes e excelentes exemplos que ilustram sua defesa - e ainda conta com prefácio do tio Kotler (um luxo, né!).
Inclusifique
A proposta da autora parte de uma nova palavra criada por ela: inclusificar. Diferentemente de diversificar ou incluir, inclusificar implica um esforço contínuo para ajudar equipes diversificadas a se sentir engajadas, empoderadas, aceitas e valorizadas. Não adianta ter diversidade se as pessoas se sentem excluídas, né. Aqui, ela mostra os erros mais comuns das empresas ao criar seus times e fornece estratégias práticas para ajudá-las.
On Branding
David Aaker é o pai do Branding. Essa obra fornece uma apresentação extremamente fluida de vários dos conceitos e práticas mais úteis na área de gestão de marca, organizados nos 20 princípios essenciais, além de um mapa para a criação, aprimoramento e alavancagem de marcas fortes.
Personal Branding
Leitura básica para entender o conceito de marca pessoal, a obra Personal Branding traz ferramentas, conceitos e exercícios para que você se reveja e entenda quais as percepções que busca projetar no mundo. Aluna/o de consultoria tem esse aqui na cabeceira! 🤓