imagine o DNA de uma marca: ele guarda a essência do que ela é, o porquê de existir, e como ela se expressa no mundo. aqui eu chamo isso de código genético. esse código é o ponto de partida para uma marca realmente relevante, que se diferencia no mercado e se conecta de verdade com as pessoas. quer saber mais sobre como esse código é composto? vou detalhar cada peça desse quebra-cabeça e trazer exemplos de marcas brasileiras que sabem bem como ativar seu DNA!
propósito: por que sua marca existe?
Kevin Roberts, no seu livro Lovemarks, afirma que "as pessoas buscam razão, lógica, mas tomam decisões emocionais". o propósito é a alma da marca. ele responde à pergunta essencial: por que essa marca é importante para o mundo? marcas com um propósito claro têm um combustível poderoso para guiar todas as suas ações e conquistar seus consumidores de forma única.
exemplo: pense na Natura. seu propósito vai além de vender cosméticos; a marca existe para criar e comercializar produtos e serviços que promovam o bem-estar/estar bem. e isso está em cada campanha, cada produto, e até na escolha dos ingredientes.
posicionamento e promessa: onde sua marca quer chegar e o que ela entrega?
o posicionamento define onde sua marca está no mercado e como ela quer ser percebida. a promessa é o que ela vai cumprir, o compromisso que assume com o consumidor. essas duas peças definem a essência da sua oferta e o diferencial que só sua marca pode entregar.
exemplo: Nubank se posiciona como um banco simples, transparente e próximo. sua promessa? facilitar a vida financeira das pessoas com uma experiência sem burocracia. esse é o compromisso do Nubank em cada aplicativo, atendimento ou novidade que lança.
olha como essa campanha da Nubank fortalece a marca como uma fintech inovadora e descomplicada. ao trazer um ator tão querido pelo público e associado à leveza e simplicidade (elementos do seu personagem mais famoso em Friends!), o Nubank consolida sua imagem como uma empresa que quebra as regras do sistema financeiro tradicional. a campanha, com seu humor e referências à cultura pop, conecta-se com o público jovem e descontraído, que busca soluções financeiras práticas e eficientes, sem burocracia.
arquétipo da marca: o elo entre a motivação dos clientes e a venda de produtos
ao identificar o arquétipo que melhor representa sua marca, é possível criar uma narrativa mais profunda e significativa, conectando-se com os consumidores de forma emocional. os arquétipos ajudam a:
— definir a personalidade da marca: cada arquétipo possui características e valores específicos que moldam a identidade da marca.
— criar um storytelling poderoso: as histórias das marcas se tornam mais envolventes quando baseadas em arquétipos, pois eles ressoam com as experiências humanas universais.
— construir diferenciação: ao analisar o mercado e os concorrentes, utilizamos a linguagem arquetípica para ancorar a marca num lugar único.
exemplo: a natura adota o arquétipo do cuidador – ela é a marca que se importa com o bem-estar das pessoas e da natureza. esse arquétipo está em tudo, desde a embalagem ecológica até o apoio a comunidades locais.
personalidade da marca: como ela se comporta?
pense na personalidade como o jeito de ser da marca. se sua marca fosse uma pessoa, como ela falaria, agiria e se expressaria? é leve e divertida, ou mais sofisticada e séria? a personalidade cria uma conexão única com o público e humaniza a marca.
exemplo: a Havaianas tem uma personalidade leve, colorida e descontraída, bem ao estilo brasileiro. com sua comunicação cheia de humor e com cores vibrantes, havaianas é a amiga divertida que está sempre pronta para o próximo verão.
princípios (valores e bandeiras): o que sua marca defende?
os valores são os princípios fundamentais que guiam a marca. eles refletem o que ela considera importante, e as bandeiras são as causas que ela escolhe levantar. esses pilares éticos orientam a marca na sua tomada de decisões e ajudam a construir sua reputação.
exemplo: Magazine Luiza sempre teve um valor forte de inclusão e respeito. recentemente, ao se posicionar abertamente contra o racismo e a favor da diversidade, a marca reforçou essa bandeira, criando uma identidade que vai além do varejo.
canais de comunicação: onde a marca conversa com o público?
os canais de comunicação são as plataformas onde a marca interage com seu público – sejam redes sociais, site, ponto de venda, entre outros. cada canal tem sua função estratégica para criar uma relação com o consumidor, e escolher bem é essencial para maximizar essa conexão.
exemplo: o Mercado Livre aposta muito nas redes sociais para manter um contato próximo e atualizado com seu público. usando humor e postagens engajadas, a marca sabe como utilizar o instagram, o twitter e o youtube para se comunicar de forma leve e interativa.
entregas e experiências: como a marca se faz presente no dia a dia?
as entregas e experiências são os pontos de contato práticos entre a marca e o consumidor – desde o produto que você oferece até o pós-venda, e todos os momentos entre eles. criar uma experiência de qualidade e que reflita o código genético é essencial para que a promessa feita pela marca seja cumprida de verdade.
exemplo: pense no ifood. a plataforma não é só uma entrega de comida. o ifood investe em facilitar a experiência de pedir, monitorar a entrega em tempo real e fornecer suporte rápido. esse cuidado em cada detalhe garante uma experiência que vai além da comida.
por que investir no código genético da sua marca?
cada uma dessas peças ajuda a construir uma imagem sólida e coerente. uma marca que entende seu código genético consegue se comunicar melhor, entrega valor com consistência e cria uma base de consumidores que não só consomem, mas se tornam parte dela.
construir uma marca é muito mais do que escolher um logotipo. é dar vida a uma personalidade e fazer isso de forma que o público se identifique, confie e volte sempre. então, bora definir o DNA da sua marca e deixá-la pronta para o mundo? 💚
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